A distimia é uma forma silenciosa de depressão. Se manifestando de forma crônica e silenciosa, ao ponto dos sintomas serem confundidos com a personalidade do indivíduo, a distimia afeta a qualidade de vida e bem estar, podendo evoluir para formas mais graves de depressão.
Também conhecida como transtorno depressivo persistente, a distimia se caracteriza pelo mau humor crônico e pode ter origem na adolescência ou infância, o que torna difícil perceber os sintomas em indivíduos distímicos, inclusive pelos próprios, que frequentemente são conhecidos como “pessoas difíceis” e de “personalidade forte”.
Impedindo o acesso a uma vida plena, a distimia faz com que os afetados vivam frequentemente sob a influência de pensamentos e emoções negativas, complexo de inferioridade, baixo autoestima, desmotivação e falta de energia. Esse transtorno merece atenção e cuidados.
Entre os sintomas da distimia é possível destacar:
- Mau humor constante caracterizado por irritabilidade, desânimo e tristeza;
- Redução ou aumento do apetite;
- Insônia;
- Baixa energia;
- Autoestima baixa;
- Desatenção;
- Dificuldade de tomar decisões;
- Sentimentos de desesperança;
- Pessimismo;
- Crise de choro;
- Desinteresse generalizado pela vida;
- Impaciência;
- Dificuldade para manter contato com amigos.
Esses sintomas aparecem em menor intensidade em comparação à depressão, permitindo ter uma vida funcional, mas menos proveitosa.
A psicoterapia é uma aliada no tratamento da distimia, permitindo ao indivíduo reelaborar a forma de estar e sentir o mundo, ensinando a ter respostas emocionais mais adequadas às situações e a modificar padrões negativos. Embora o tratamento não cure o transtorno, contribui para que o paciente permaneça maiores períodos sem sintomas.